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Mitos e verdades sobre a sexualidade do casal
Para entender os mitos e verdades sobre a sexualidade do casal é importante você saber como lidamos com relacionamentos, pois as crenças equivocadas (mitos) se propagam devido também à falta de informação.
Somos educados no mito do amor romântico (alma gêmea, a metade da laranja, príncipe encantado) no qual o ?E foram felizes para sempre? insiste em existir, já que assim terminam os contos de fadas e as comédias românticas, com uma bela cena de união, todos sorrindo e cantando, música ao fundo, fogos nos céus. Porém, ninguém conta que ?o que deveria ser? é bem diferente de ?o que é?. Dessa forma segue a batalha entre o ideal e o real, e é neste intervalo que nascem os mitos.
Primeiro, saiba que não existe o ?casal perfeito? sem esforço de ambas as partes. Para você viver o seu ?E foram felizes para sempre? haverá esforço e dedicação diária. A expectativa é grande, assim a vida sonhada se torna muito diferente da vida real.

Veja alguns mitos que podem atrapalhar a sua vida a dois:

Mito: O casal de mais idade não tem vida sexual ativa
Verdade: O casal de mais idade pode ter vida sexual ativa. Existe a crença de que o casal mais velho (em idade) tem menos desejo e com isso menos relação sexual. Na verdade, o que acontece? No corpo, a partir dos quarenta anos de idade todos(as) começamos a sofrer alterações hormonais em nossos corpos que podem vir a alterar o funcionamento sexual também.
A diminuição dos hormônios sexuais (estrogênio, progesterona, testosterona) pode interferir em fases do ciclo da resposta sexual humana (desejo, excitação, orgasmo). Na mente, como o culto ao corpo perfeito e à juventude em nossa sociedade é alto, também pode vir a interferir no bem estar, podendo causar baixa autoestima, dificuldades com a imagem e em lidar com o envelhecer.
Pode sim acontecer a diminuição das atividades sexuais, em quantidade, o que não significa diminuição na qualidade, capacidade em dar e receber prazer. Mudanças físicas, até mesmo de lubrificação e a ereção, não são impeditivos para se ter uma vida sexual saudável. Lembre-se, a vida sexual não se restringe ao ato sexual.
E para você se sentir sempre atraente, cuide de você e da sua vida. Assim preservará a sua autoestima e manterá a sua autonomia. A independência e a autoconfiança serão afrodisíacos em qualquer idade e em qualquer dificuldade que possa aparecer.
Mito: Nos períodos de gravidez, amamentação e pós-parto não há vida sexual.
Verdade: Nos períodos de gravidez, amamentação e pós-parto pode haver vida sexual. Os hormônios por si só não são definidores de uma baixa de libido. Inclusive pode também haver aumento da libido. Na gravidez, por exemplo, a mulher pode sim ficar mais desejosa já que com o aumento da lubrificação vaginal e o inchaço da vulva a prática sexual pode ser mais prazerosa. Nesta etapa, o medo de engravidar, que interfere na vida sexual de algumas mulheres, não está presente.
Os três momentos não são incompatíveis com a vida sexual, como pregam alguns. O importante é a verdade de cada casal, que nada mais é o que esta fase representa para o casal, para a mulher, para o homem. Pois, é claro que a sexualidade do casal sofrerá interferência de crenças, no que cada um acredita sobre ser mãe e ser pai. Saiba, a baixa da libido não acomete apenas as mães, os pais também podem ter.
O que deve ser feito é cada casal buscar a sua forma de expressar a sexualidade nestes momentos da vida. Se não houver restrição médica, siga em frente com a sua vida sexual. Vale relembrar, a vida sexual não se restringe ao ato sexual em si!
Mito: O casal tem que chegar ao orgasmo ao mesmo tempo
Verdade: Homens e mulheres têm diferentes funcionamentos sexuais. E mesmo duas mulheres ou dois homens não terão a mesma forma de sentir prazer. Cada qual a seu tempo, da sua forma. O importante é ter conhecimento do próprio corpo e do corpo do outro. Pode acontecer junto? Sim, pode. Mas não é regra.
Mito: A frequência sexual sempre diminui e a culpa é da rotina.
Verdade: A obrigação em ter de fazer sexo diminui a frequência sexual, pois obrigação e desejo andam separados. Qualidade é muito mais interessante e prazeroso que a quantidade. O que realmente importa é o envolvimento e o prazer. Se vai ser uma vez na semana, como pregam alguns como ideal, ou uma vez por mês, não importa. O que não pode deixar acontecer é perder a intimidade sexual, que pode gerar o fim da vida sexual do casal.
Percebeu que estão se afastando? Caíram na rotina? Na verdade a rotina apenas vira um problema quando o casal deixa tudo ficar sempre igual. Mesmo horário, mesmo lugar, mesmo dia, mesma posição... O problema não é a rotina, mas sim o que fazemos com ela. Criem momentos juntos, jantares, viagens, banhos, uso de brinquedos para apimentar a relação. Existem várias formas de se manterem sexualmente juntos: surpreender é importante, terem um tempo a dois, independente se naquele momento terão sexo ou não, manter o clima de sedução. Tem tanta novidade em sex shop, use e abuse.
Por fim, tenha sempre em mente que a sexualidade não se reduz ao ato sexual e que sexo não é só quando tem penetração. Esqueça a obrigatoriedade. A sexualidade deve proporcionar ao casal deliciosas experiências eróticas, independente de posição, de formas sexuais, de haver ou não penetração.
Caso existam ainda dificuldades sexuais, saiba que problemas no sexo tem solução sim e há como ajustar o funcionamento sexual do casal, desde que o queiram. Para tanto, procurem um(a) especialista em sexualidade humana.
No mais, permita-se. Explore. Divirta-se. Mantenha os toques, o respeito, o carinho, as fantasias. Está sem imaginação? Sem problemas. Vídeos, brinquedos e livros sobre vida sexual a dois você encontra em um bom Sex Shop, mas é importante saber do que você gosta. Assim, com esforço, dedicação e uma boa dose de sensualidade você terá o seu final feliz.

Carolina Freitas é Mestre em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília, Psicóloga, Psicopedagoga, Sexóloga, Especialista em Educação Sexual. Terapeuta Sexual pelo Centro de Sexologia de Brasília CESEX, Membro associado à Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana SBRASH. Colaboradora do Primeiro Portal de Orientação em Sexualidade Humana do Brasil sexosemdúvida.com

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